quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Jovem jardinense ganhou Copa América de TaeKwondo


O jovem, Franciedson Dantas, ganhou a Copa América de TaeKwondo 2008, que ocorreu nos dias 25,26 e 28 do mês passado, na cidade de São Paulo-SP.

Isso dá orgulho a nós jardinenses...

Santo Padre celebra Quarta feira de Cinzas


O Santo Padre, Bento XVI, celebrou hoje (06), na Basilica Romana de Santa Sabina, a primeira estaçao quaresmal com o Rito da Imposiçao das Cinzas
aos cardeais, clero e povo ali presente.
Por Padre Flávio

Como o Cristão Deve Considerar a Morte?

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou” (Eclesiastes 3:1,2)

“Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte, do que o dia do nascimento de alguém” (Eclesiastes 7:1).

O dia da morte do cristão é melhor do que o dia do seu nascimento. Contudo, seu nascimento foi essencial para o dia da sua morte ser melhor. Quando alguém diz que uma segunda coisa é melhor do que a primeira, deve-se entender que a primeira coisa tem valor intrínseco. Todos os dias do cristão em Cristo sobre a terra são bons, mas estar com Cristo na glória eterna será melhor. Paulo foi abençoado em Cristo sobre a terra, mas o apogeu da bênção para Paulo seria estar com Cristo na glória: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne” (Filipenses 1:21-24).

Quando as coisas estão certas, uma conclusão é melhor do que um princípio. Portanto, o fruto é melhor do que a flor, a colheita é melhor do que a semeadura, a vitória é melhor do que a guerra, a recompensa é melhor do que o dificultoso percurso do trabalho, e o bom vinho é guardado para a conclusão da jornada (João 2:1-11).

A transformação da água em vinho foi o primeiro milagre realizado por Cristo para mostrar ser Ele mesmo o cumprimento das cerimônias do Antigo Testamento. Quando o homem tiver feito tudo o que ele pode, uma grande deficiência ainda permanecerá: “Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:3,4). O milagre foi operado em silêncio profundo. Nada é declarado com respeito ao método de operação. Nenhum meio foi empregado. O mesmo é verdadeiro na regeneração. Nada é declarado sobre como Cristo mudou a água em vinho. Ninguém pode traçar os princípios, pois um véu está posto sobre os atos criativos de Deus.

O nascimento introduz a depravação no mundo. Davi disse: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras” (Salmo 58:3). A morte remove essa depravação. A morte que no final Paulo morreu foi apenas o estágio final de uma morte que tinha sido contínua por toda a sua peregrinação cristã (2 Coríntios 4:10-5:10).

Jó disse: “O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação. Sai como a flor e se seca; foge também como a sombra e não permanece” (Jó 14:1,2 ). Nunca passa um dia na vida de um cristão quando ele não é apresentado com objetos que deveriam lhe fazer refletir sobre a sua partida final. Nenhum estágio da vida, da infância à sepultura, é isento de inquietações. Até os melhores dos santos quase não têm tempo para vestir suas almas antes de deixaram os seus corpos. A vida humana é lisonjeira em seu princípio, pois ela vem como uma flor, mas ela breve vai embora e parte sem retorno. A morte leva o cristão ao descanso eterno: “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Apocalipse 14:13). Essa é uma das sete bem-aventuranças registradas em Apocalipse (1:3; 14:13; 16:15; 19:9; 20:6; 22:7; 22:14). A bem-aventurança prometida em Apocalipse 14:13 será um conforto especial durante a tribulação aos santos que não tiverem sido assassinados.

O nascimento traz todos a um estágio de morte: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9:27). Ninguém deveria zombar do julgamento até que ele pudesse zombar da morte. Ninguém, senão uma pessoa insensível, ridiculariza a morte física. O que aconteceu a Adão é verdade para todos os homens: “E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu” (Gênesis 5:5). Ler a história dos descendentes de Adão pode não ser interessante, mas certamente estabelece um fato importante — todo ser vivente é apontado para morrer. O outro lado dessa moeda revela que a morte é a entrada tanto para a perfeição ou glória eterna como para a punição eterna.

Deus é onipresente. Assim como Deus não pode ser medito pelo tempo, Ele não pode ser limitado pelo espaço. Além do mais, assim como nenhum lugar pode estar sem Deus, nenhum lugar pode cercá-Lo ou contê-Lo. Portanto, Deus está presente com todos pela presença de Sua Deidade, mas Ele está presente com Seus santos pela presença de Sua eficácia graciosa no tempo e de Sua eficácia graciosa na eternidade.

Lucas 16:19-31 registra um contraste entre a vida e a morte na história de um certo homem rico e um certo homem pobre chamado Lázaro. O nome “Lázaro” significa “Deus socorre”. O homem rico não era importante o suficiente para ter o seu nome mencionado. Seu nome não estava registrado no Livro da Vida. Houve uma grande diferença em suas mortes. O homem pobre morreu (nenhum funeral mencionado), e ele foi carregado pelos anjos para o seio de Abraão. O homem rico morreu e foi enterrado (Estude Jeremias 9:17,18.). Há um contraste na eternidade entre o homem rico sem nome e o homem pobre com nome, que tinha sido socorrido pelo Deus soberano.

O relato de Cristo do homem rico e de Lázaro não deve ser deixado de lado sem considerar os versículos 26-31. O homem rico era mais aguçadamente consciente da vida futura do que uma pessoa nessa vida. Ele sabia o que estava acontecendo nos três reinos: (1) seu próprio reino no Inferno (v. 24), (2) o reino que ele viu, no qual Abraão e Lázaro estavam (vv. 25, 26), e (3) o reino no qual seus cinco irmãos viviam (vv. 27-31). Hades é tabu no pensamento moderno. A punição é um mito? Remova a punição e um novo ímpeto ao crime aparecerá.


A visão que o cristão tem da morte é a seguinte:

1. A morte é a liberação final da salvação. Há mais na salvação do que meramente escapar do inferno ou ir para o céu quando alguém morre. A salvação completa não é experimentada toda de uma só vez. Cristo morreu pelas ovelhas — tempo passado. Ele vive pelas ovelhas — tempo presente. O Senhor Jesus está vindo para as ovelhas — tempo futuro. Quando o homem caiu, a queda foi completa. Seu espírito morreu imediatamente. Sua alma se degenerou progressivamente. Seu corpo morreu no final. A redenção segue a mesma ordem. Os eleitos são justificados imediatamente, santificados progressivamente e glorificados no final.

2. Morte não é cessação, mas separação da existência. O crente passa do tempo para a eternidade. Paulo usou o substantivo grego kerdos significando ganho, o adjetivo kreitton significando maior, melhor ou superior, e o advérbio mallon significando mais ou muito mais em Filipenses 1:21-23. A combinação das palavras prova que o cristão falecido não se torna inferior a uma pessoa quando ele morre: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada...E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Romanos 8:18,23). O corpo redimido será a finalização ou perfeição do que Deus o Espírito Santo começou na regeneração. O Espírito aplicou o que o Filho de Deus providenciou em Sua morte. O que o Filho providenciou foi em favor do eleito que o Pai lhe deu antes da fundação do mundo.

3. A morte é o tratamento perfeito para todas as doenças espirituais e físicas. Não é a morte da pessoa, mas é a morte dos pecados da pessoa. O pecado é a parteira que trouxe morte ao mundo, e a morte será a sepultura para o pecado enterrado. A morte entrou pelo pecado, e o pecado sairá pela morte. Enquanto os cristãos estão na carne eles experimentam renovação interna e declínio externo (2 Coríntios 4:8-18). Quando os sofrimentos são comparados com a glória eterna, eles consideram os mesmos como nada (2 Timóteo 2:12; Romanos 8:17).

4. A morte deveria ser vista como descanso do pecado, tristeza, aflições, tentações, deserções, irritações, oposições e perseguições (Apocalipse 14:13; Romanos 5:3-5; 2 Coríntios 4:7-12). Os redimidos não são vasos de mérito, mas vasos de misericórdia. O barro não é colocado na roda da providência e deixado sem mudança. O vaso de Deus deve remir o tempo, pois os dias são maus (Efésios 5:16). Isso faz o descanso celestial do cristão ainda mais maravilhoso.

5. Morte é conquistar plena liberdade de todos os inimigos internos e externos. Os cristão serão livres do pecado interior (Romanos 7:14-25). Eles também serão livres de todas as forças das trevas e das artimanhas do Diabo (Efésios 6:10-17).

6. A morte deveria ser vista com a certeza de se ter uma escolta ilustre para escoltar o cristão (Lucas 16:22), seguindo seu caminho através do vale da SOMBRA da morte: “Ainda que eu ande pela sombra da morte (trevas profundas), não temerei mal algum” (John Joseph Owens). A escuridão pode ser intensa, mas ela é apenas uma sombra. O cristão não teme mal algum, pois “Tu (seu Pastor) estás comigo” (Veja o Salmo 23).

7. O cristão olha para a morte como uma partida da imperfeição para imperfeição (2 Timóteo 4:6). Paulo viveu uma vida espiritual progressiva. Ela não foi ausente de dificuldade, perseguição e sofrimento. Contudo, essa vida estava em preparação para a morte, pois ele aguardava a experiência com confiança alegre e expectativa esperançosa.

(Sermão pregado por W. E. Best , na Kingwood Assembly of Christ, no Domingo de 29 de Setembro de 2002)

Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 02 de Agosto de 2005.

Comunidade religiosa recebe uma nova irmã

Foto: Matheus Araújo

Irmã Andréia

A Fraternidade Nossa Senhora da Conceição da Congregação das Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de Sena, presentes em Jardim do Seridó desde 2003, recebeu neste domingo 03/02 a Irmã Andréia Cavalcanti que veio para substituir a Ir. Cecília Lobato, a qual se encontra em Recife para tratamento de saúde.

Irmã Andréia foi recebida neste domingo pelos jovens que faziam encontro na residência dos Pobres de Santa Catarina de Senna, a qual vai permanecer por vários tempos. A irmã também começou a participar e ajudar no encontro.

A Irmã Andréia é natural da cidade de São Paulo - SP e está assumindo os primeiros trabalhos como religiosa aqui em Jardim do Seridó, pois a mesma se encontra com apenas 15 dias de profissão religiosa (Geneorista).

Desde já a comunidade de Jardim do Seridó, bem como toda a Diocese de Caicó apresenta as boas-vindas a Irmã Andréia e deseja que esta experiência sirva para o seu crescimento espiritual, intelectual e religioso.

Informações do Blog do Zonal 5

Jovens passaram o Carnaval de 2008 em orações


Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de Senna, juntas com alguns jovens de nossa cidade, realizaram nestes últimos dias do carnaval (Domingo e Terça feira), encontros que trabalharam o tema e lema da Campanha da fraternidade 2008, como também o tempo da Quaresma, que se inicia hoje com as celebrações eucarísticas nas cidades.

Na segunda feira não houve encontro por motivo do aniversário de 13 anos de ordenação do nosso pároco, Padre Joaquim José de Oliveira.

Os encontros foram cheios de orações, reflexões, adorações, palestra, entre outros. As orações para os foliões que naquele momento estavam na folia, eram muitas.

Horários das Missas da Quarta feira de Cinzas no Zonal 5

Ouro Branco
17h - Missa na Matriz do Divino Espírito Santo.

Jardim do Seridó
16h30 – Missa na Comunidade Rural Currais Novos.

16h30 - Missa na Comunidade Rural Catururé.

19h – Missa na Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Parelhas
9h – Missa na Comunidade Rural Juazeiro.

16h – Missa na Comunidade Rural Cobra.

16h – Missa no Santuário de Nossa Senhora de Fátima.

19h – Missa na Matriz de São Sebastião.

19h – Missa na Comunidade Rural Barra.

Santana do Seridó
17h – Missa na Igreja de Senhora Santana.

Equador
17h Missa na Comunidade Rural Pau Ferro.

19h – Missa na Matriz de São Sebastião.


Por Blog do Zonal 5

Comentário do Evangelho – Mt 6,1-6.16-18

O SEGREDO

(Quarta-Feira de Cinzas – 03/02/2008)
Com a Quarta-feira de Cinzas, iniciamos o tempo da Quaresma: são 40 dias até a celebração da maior festa cristã: a Páscoa de Jesus. São 40 dias que lembram os 40 anos da marcha do povo de Deus pelo deserto em busca de libertação como também os 40 dias de jejum de Jesus também no deserto. É um tempo de deserto, é um tempo de interiorização, de transformação. O Evangelho desta quarta-feira de cinzas é tirado do sermão da montanha e quer nos oferecer uma ajuda a fim de nos ensinar a praticar as três obras de piedade fundamentais do cristão: esmola, oração e jejum para viver bem o tempo da quaresma. Não obstante tenha mudado o modo de praticar as obras de piedade ao longo dos séculos, permanece a obrigação humana e cristã de partilhar os bens com os pobres (esmola), viver em comunhão com Deus (oração), e saber controlar o nosso ímpeto e os nossos desejos (jejum).

As palavras de Jesus que meditamos podem fazer surgir em nós à criatividade necessária para encontrar novas formas para viver estas três práticas assim importantes da vida cristã. A esmola, a oração e o jejum eram as três práticas de piedade dos judeus. Jesus critica o fato de que as pratiquem somente para serem vistos e elogiados pelas pessoas. Ele não permite que a prática da justiça e da piedade seja usada como um meio para a promoção social na comunidade. Nas palavras de Jesus, aparece um novo tipo de relação com Deus que se desfecha para nós. Ele diz: “o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. Jesus nos oferece um caminho de acesso ao coração de Deus. A meditação das suas palavras com relação as práticas de piedade poderá ajudar a descobrir este novo caminho. “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes visto por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus”.

Ao ler esta frase, não devemos pensar somente aos fariseus do tempo de Jesus, mas, sobretudo ao fariseu que sobrevive em cada um de nós. Devemos construir a nossa segurança desde dentro, não naquilo que fazemos para Deus, mas naquilo que Deus faz por nós. É esta a chave geral para entender o ensinamento de Jesus sobre as práticas de piedade. Desta forma, Mateus explica este princípio geral à prática da esmola, da oração e do jejum, dizendo antes como isto não deve acontecer e logo em seguida, como devemos fazer. Como não dar esmola. O modo errado, seja naquele tempo, como hoje, é usar um modo vistoso, para ser reconhecido e aclamado por todos como faziam os hipócritas que tocavam as trombetas nas praças. Jesus diz, aquele que age assim, já recebeu a sua recompensa. Como devemos dar a esmola. O modo correto é “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita”. Ou seja, devo dar a minha esmola de modo que nem eu mesmo devo ter a sensação de estar fazendo uma coisa boa, que mereça uma recompensa da parte de Deus e elogio da parte dos outros.

A esmola é uma obrigação. É uma forma de partilhar algo que eu tenho com aqueles que não têm nada. Lembre-se da viúva que dava até mesmo o que lhe era necessário. Como não rezar. Falando do modo errado de rezar, Jesus menciona alguns usos e costumes estranhos daquela época. Quando a trombeta tocava para as orações, tinha gente que rezava solenemente na rua para ser considerada piedosa. Como rezar. Para não deixar sombra de dúvidas, Jesus exagera sobre o modo de rezar. Diz que é necessário rezar, no escondido, somente diante de Deus Pai para ninguém nos veja. Talvez os outros nos considerem alguém que não reza. Não nos importemos. Até de Jesus caçoaram: “Não é de Deus!”. E isto porque Jesus rezava muito à noite em lugares afastados e não se importava com a opinião dos outros. Aquilo que importa é ter a consciência em paz e ter a certeza que Deus é o Pai que nos acolhe, e não a partir da satisfação que procuro no fato que outros me apreciem como uma pessoa piedosa e que reza.

Como não jejuar: Jesus critica as práticas erradas do jejum. Havia gente que fazia cara de tristeza, não tomavam banho, usavam roupas enxovalhadas, não se penteavam, de modo que todos pudessem ver que estavam jejuando de modo perfeito. Como fazer o jejum? Jesus recomenda o modo contrário. “Quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto” de modo que ninguém perceba que você esteja jejuando, mas só teu Pai que está nos céus. Hoje uma maneira muito válida de jejuar é evitar o consumismo desenfreado. Enfim, Jesus apresenta um caminho novo de acesso ao coração de Deus aberto a cada um de nós. A esmola, a oração e o jejum não são dinheiro para comprar a graça de Deus, mas são a resposta da gratidão ao amor recebido e experimentado.

Fonte: http://pecarlos.blogspot.com/

Pe. Carlos Henrique de Jesus Nascimento
Administrador Paroquial de Ouro Branco

Quarta-feira de Cinzas

Com a imposição das cinzas, se inicia uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.

Este tempo vigoroso do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: " matanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do fato de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.

Sinônimo de "conversão", é assim mesmo a palavra "penitência" …
Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo.

Tradição
Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas eventualmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa.

Isto só dava por resultado 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.

Era prática comum em Roma que os penitentes começassem sua penitênica pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saial e obrigados a manter-se longe até que se reoconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa. Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma foi simbolizada colocando cinzas nas cabeças de toda a congregação.

Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Esta tradição da Igreja ficou como um simples serviço em algumas Igrejas protestantes como a anglicana e a luterana. A Igreja Ortodoxa começa a quaresma desde a segunda-feira anterior e não celebra a Quarta-feira de Cinzas.

Plantão do Carnaval - 05/02

  • Polícia prende jovens no canal na parte da noite, enquanto isso o trabalhador do Bar O Canal jogava uma cadeira de estado amassada no chão e gritava junto com os ali presentes. Logo após a polícia foram dirigidas por uma mulher até outras imediações do canal.
  • Foi realizado o desfile das Kengas 2008, na no corredor da folia, onde teve como um dos vencedores o jovem Tony do Bloco Vagabundos dessa cidade.
  • Os papangus saíram de novo às ruas de Jardim do Seridó.
  • Jovens morreram afogados nessa terça feira nas cidades de Jardim do Seridó, Caicó e Ouro Branco.