terça-feira, 20 de novembro de 2007

Dia da Consciência Negra


Zumbi dos Palmares
Hoje (20), comemoramos o Dia da Consciência Negra em vários estados, muitos com Celebração Eucarística e algumas com passeatas.

Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Semana da Consciência Negra: “Zumbi vive! Viva Zumbi”!

Dia 20/11 (terça-feira), às 9h, na igreja São Frei Pedro Gonçalves, no Centro Histórico de João Pessoa, tem Missa afro-brasileira celebrada pelo Pe. Francisco Azevedo.

Dia 21/11 (quarta-feira), às 19h, na Paróquia Jesus Ressuscitado, no Conjunto Anatólia (próximo ao Shopping Sul), nos Bancários, na Capital, tem Missa afro-brasileira presidida pelo Arcebispo Emérito da Paraíba, Dom José Maria Pires. Depois, haverá benção e inauguração da Sala Dom José Maria Pires e Exposição de Fotografias das Comunidades Quilombolas da Paraíba, do fotógrafo Alberto Banal.

Dias 22 e 23/11 (quinta e sexta-feira), das 9h às 12h, e das 14h às 17h30, no Colégio Imaculada Conceição, na principal de Cabedelo: Oficina de Dança e Percussão Afro, com o Mestre Marcos Zunga. E Oficina de Penteados Afro, com Sarah e Jaqueline.

Dia 24/11 (sábado), às 9h, na Paróquia Santo Antônio de Lisboa, na Av. Olinda, s/n, no bairro de Tambaú, em João Pessoa: Palestra: “Ações Afirmativas, Cotas na Educação Universitária”, com o Prof. Dr. Elio Chaves, da UFPB.

Mais informações: Solange (8851-3401), Adriano (8886-9367), Sarah (8875-3287) e Jaqueline (8893-1176).
Mais informações: Solange (8851-3401), Adriano (8886-9367), Sarah (8875-3287) e Jaqueline (8893-1176).


Por CNBB

Não Matar: 5º Mandamento da Lei de Deus

O Seridó tem sido alvo de freqüentes notícias de mortes violentas. O índice de violência na região, registrado e anunciado pelos meios de comunicação, nos assusta e inquieta.

A primeira reação de um cidadão de bem é se interrogar sobre as causas da crescente violência em nossos dias. Por que homens e mulheres perdem a cabeça e se jogam contra a vida dos outros? Por que a vida do ser humano tornou-se tão sem valor? O número de mortes tem aumentado como também o número de agressões de todo tipo, inclusive no trânsito. Cometem-se crimes contra a vida por ciúmes, problemas passionais que cegam pessoas, que entendem resolver a questão tirando a vida do semelhante. Matam-se pessoas por qualquer motivo e, às vezes, sem motivo. A falta de cuidado no trânsito, alta velocidade, automóveis com problemas mecânicos, alcoolismo e tantos outros descuidos provocam mortes e mutilam vidas humanas.

Isto sem falar no “motivo” chamado dinheiro: são tantos seres humanos que perdem a vida em assaltos. Absurdo este comportamento do homem contra o homem, que revela o total esquecimento do 5º Mandamento da Lei de Deus: “Não Matar” (Ex 20,13).

Urge recuperar o sentido do valor da vida. Ela é o Dom mais precioso de Deus Criador. Ao criar o ser humano, Deus o fez semelhante a si. Deus disse: “Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26). Eis o que o ser humano é: semelhança de Deus. Ele, pois, se reveste de uma dignidade ímpar. Igual a ele não existe nenhuma outra criatura. Só o ser humano tem inteligência, capacidade de fazer o bem, de amar, de comover-se pelo outro e, livremente, buscar a verdade e o amor. Ele é assim porque o Criador o fez segundo a sua imagem. Ainda, Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo para salvá-lo e fez de cada pessoa um templo de Deus, morada do Espírito Santo, habitação da santidade. O destino do ser humano é o mais elevado, o mais digno, o mais puro: ser filho de Deus.

Daí o grande absurdo de todo tipo de agressão à vida tão querida e amada por Deus. Quem se faz instrumento de morte com tal instrumento se fere. Quem fere o irmão, abre dentro de si uma imensa ferida, que jamais sarará. Atingir o outro é ferir a si mesmo. Um e outro fazem parte do mesmo mistério da vida, criada por Deus. Todos saíram do Criador e um não pode querer eliminar o outro, sem ofender o próprio Senhor da Vida.

A violência é um triste sinal do nosso tempo. Sinal de quê? Da distância que o ser humano está tomando de Deus. Sem Deus, a criatura humana pensa ser auto-suficiente e poder agir por conta própria, sem dar satisfação a ninguém. Ele se torna a medida dele mesmo. Esta é a fonte do mal dos nossos tempos e de todos os tempos. Não foi esta a atitude dos pais da humanidade, Adão e Eva, quando pecaram (cf. Gn 3,6)? E depois deles, Caim rebelou-se contra Deus e matou o seu irmão (Gn 4,8). Toda vez que a referência divina é anulada, a humanidade entra em decadência e cai na auto-destruição e termina pagando um alto preço pela sua atitude de rebeldia.

A “racionalidade” está afastando a criatura do Criador e, novamente, o sentido do orgulho invade o coração das pessoas, que querem tomar o lugar de Deus, sem se esmerar em ser semelhante a Ele. Se Deus se fez humilde, fazendo-se homem no seu Filho, foi para que os homens aprendam que a humildade não degenera a sua identidade divina, mas o eleva para junto de Deus. Quem descobre o sentido da presença de Deus, aprende a respeitar a vida e a defendê-la.
“Não matar” vai muito além do tirar a vida do semelhante. Significa amar a vida como Deus a ama. Jesus Cristo foi claro neste sentido: “Foi dito não matarás, eu, porém, vos digo quem tratar seu irmão com raiva deverá responder em tribunal; quem disser ao seu irmão imbecil deverá responder perante o Sinédrio; quem chamar seu irmão de louco poderá ser condenado ao fogo do inferno” (Mt 5,22). O maior de todos os riscos para a humanidade é, sem dúvida, o de se afastar de Deus e perder o controle das próprias ações, deixando-se arrastar pela força do mal. A presença de Deus leva os seres humanos a amar e proteger a vida.


Por Dom Delson

Arquidiocese da Paraíba promove eventos para o dia da consciência negra

A missa de encerramento da festa da padroeira da Arquidiocese de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, será transmitida pela Rede Vida de Televisão. A missa será celebrada neste dia 21 de novembro, a partir das 17h30, em frente à Catedral Metropolitana de Natal.

A celebração também será transmitida pela Rádio Rural de Natal - AM 1090.


Por CNBB

São Domingos de Silos


Os Santos da Igreja de Cristo foram verdadeiros luzeiros para o mundo, pois levaram com sua vida, e palavras a Luz do Mundo que é Jesus Cristo. São Domingos nasceu em Canãs, reino de Navarra na Espanhor, isto no ano 1000 dentro duma pobre familia cristã.
Quando o pai do pastorinho de ovelhas Domingos enxergou a inclinação do filho para os estudos religiosos, tratou logo de encaminhar Domingos para a formação que o levou - por vocação- ao Sacerdócio. Com o passar do tempo entrou para a família beneditina, pois entrou no mosteiro, onde logo foi feito mestre dos noviços.
Na Ordem de São Bento, São Domingos de Silos descobriu seu chamado a uma contemplação profunda e ações que salvassem almas, sendo assim recebeu de um anjo em sonho a promessa de 3 coroas que significavam: uma por ter abandonado o mundo mal e se ter encaminhado para a vida perfeita; outra por ter construído Santa Maria de Canãs e ter observado castidade perfeita; e a terceira pela restauração de Silos. De fato esta última coroa se realizou perfeitamente, pois durante os 30 anos de pai ( abade) no mosteiro de São Sebastião em Silos, este local tornou-se centro de cultura e cenáculo de evangelização para a Igreja e o Mundo. São Domingos amado pelo povo e respeitado por reis e rainhas, operou em vida e também depois da morte muitos milagres, os quais provaram com clareza o quanto se encontra no Céu tão íntimo, quanto buscava ser aqui na terra.