Vários bispos, padres e centenas de casais, coordenadores do Encontro de Casais com Cristo – ECC, de dioceses de todo o Brasil, estarão em Natal, no período de 17 a 19 deste mês. Eles participarão do 18º Congresso Nacional do Encontro de Casais com Cristo – ECC, que será realizado no Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, em Natal. O Congresso, com o tema: A família edifica a Igreja pela formação da pessoa e transmissão da fé, reunirá mais de duas mil pessoas, entre congressistas e componentes das equipes de trabalho.
A programação constará de cinco palestras, celebração eucarística, círculos de estudos, painés e assembléia nacional do ECC. O evento é destinado, especialmente, aos casais coordenadores e aos assistentes espirituais do ECC, em cada Diocese do Brasil.
Em preparação ao Congresso, a imagem de Nossa Senhora da Apresentação está peregrinando por todas as paróquias que têm ECC, na Arquidiocese de Natal. Nesta quinta-feira, dia 16, às 19h30, na Catedral Metropolitana, será celebrada a “missa da entrega”, com a participação de todas as equipes que vão trabalhar no Congresso. A missa será presidida pelo Arcebispo, Dom Matias Patrício de Macêdo.
Por Cacilda Medeiros
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Maldita Pedofilia!
Na atualidade é objeto de noticiários a informação de um crime causador de indignação por parte da sociedade. São escândalos e mais escândalos envolvendo de todas as áreas, profissões, instituições e personalidades que de modo mediato ou imediato têm relações pessoais ou virtuais com crianças. Eis um mal que denigre a dignidade inviolável da pessoa que é vítima (no caso, a criança) e daquele que por um transtorno psico-social vilipendia de forma animalesca e cruel a inocência pueril. Por isso, consciente da sua missão universal e salvífica a Igreja abomina e repudia veementemente esta praga social.
Convém reafirmar esta postura da Igreja já que de modo leviano e demagógico se tenta mediante atitudes malévolas e pseudo-intelectuais macular o clero que, composto por uma totalidade de presbíteros, em comunhão com o seu Bispo diocesano, tem o múnus de apascentar o povo de Deus, sem nunca olvidar que com esta grei eles são cristãos e para ela os mesmos são ministros. Quanta desonestidade humana, já que não pode dizer-se cristã, não haver um reconhecimento do verdadeiro e augusto bem que milhares e milhares destes ministros fizeram, fazem e vão continuar fazendo ao povo merecedor da ação amorosa, fidedigna e esperançosa esparzida por estes fiéis anunciadores da mensagem cristã.
Está sendo divulgado que o Brasil é o quarto país com maior número de sites nos quais são vistas fotos de crianças vítimas destas pessoas enfermas. Daqui podemos tirar algumas conclusões: a) o problema da pedofilia atinge a uma pluralidade de indivíduos; b) não é um crime cometido por uma casta; c) não é um desvio de personalidade por causa do celibato sacerdotal (em países nos quais o celibato não é obrigatório já foi comprovado casos de pedofilia e de homossexualidade.); d) por último e o mais importante, estatísticamente e de fato, é notada uma ínfima quantidade de consagrados portadores deste desvio de personalidade. Disto exposto, “pode ser afirmado que é satânica qualquer elucubração que veicule a difamação dos bons sacerdotes por causa do pecado de alguns”. Na Igreja nunca foi ancorada a prática da pedofilia. A Igreja abomina o pecado; mas acolhe o pecador que toma ciência das suas atitudes arbitrárias e busca a cura para suas dificuldades. Não é questionado o amparo que todos devem dar às crianças molestadas, principalmente mediante a justiça que não oblitera a misericórdia; mas ao contrário aparece como via metódica de encontro do humano com o divino.
Assim sendo, como integrantes desta humanidade pecadora e enferma, “não julguemos para não sermos julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos. Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão (Cf. Mt 7,1-5)”. Mas nesta circunstância pode ser dito: ‘Freud explica!’...
Ainda o que é digno de observação é que o verdadeiro reformador das estruturas desta Igreja é e sempre será o próprio Jesus Cristo. Nele a nossa compaixão por aquelas crianças acometidas de atrocidades sexuais por quem quer que seja juntamente com suas famílias e mesmo confiando na misericórdia, já que felizes são os misericordiosos (Cf. Mt 5,7), a Igreja categoricamente afirma que ama a pessoa humana; mas condena a pedofilia!
Pe. Matias Soares.
Sacerdote do Clero da Arquidiocese de Natal.
Por Cacilda Medeiros
Convém reafirmar esta postura da Igreja já que de modo leviano e demagógico se tenta mediante atitudes malévolas e pseudo-intelectuais macular o clero que, composto por uma totalidade de presbíteros, em comunhão com o seu Bispo diocesano, tem o múnus de apascentar o povo de Deus, sem nunca olvidar que com esta grei eles são cristãos e para ela os mesmos são ministros. Quanta desonestidade humana, já que não pode dizer-se cristã, não haver um reconhecimento do verdadeiro e augusto bem que milhares e milhares destes ministros fizeram, fazem e vão continuar fazendo ao povo merecedor da ação amorosa, fidedigna e esperançosa esparzida por estes fiéis anunciadores da mensagem cristã.
Está sendo divulgado que o Brasil é o quarto país com maior número de sites nos quais são vistas fotos de crianças vítimas destas pessoas enfermas. Daqui podemos tirar algumas conclusões: a) o problema da pedofilia atinge a uma pluralidade de indivíduos; b) não é um crime cometido por uma casta; c) não é um desvio de personalidade por causa do celibato sacerdotal (em países nos quais o celibato não é obrigatório já foi comprovado casos de pedofilia e de homossexualidade.); d) por último e o mais importante, estatísticamente e de fato, é notada uma ínfima quantidade de consagrados portadores deste desvio de personalidade. Disto exposto, “pode ser afirmado que é satânica qualquer elucubração que veicule a difamação dos bons sacerdotes por causa do pecado de alguns”. Na Igreja nunca foi ancorada a prática da pedofilia. A Igreja abomina o pecado; mas acolhe o pecador que toma ciência das suas atitudes arbitrárias e busca a cura para suas dificuldades. Não é questionado o amparo que todos devem dar às crianças molestadas, principalmente mediante a justiça que não oblitera a misericórdia; mas ao contrário aparece como via metódica de encontro do humano com o divino.
Assim sendo, como integrantes desta humanidade pecadora e enferma, “não julguemos para não sermos julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos. Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão (Cf. Mt 7,1-5)”. Mas nesta circunstância pode ser dito: ‘Freud explica!’...
Ainda o que é digno de observação é que o verdadeiro reformador das estruturas desta Igreja é e sempre será o próprio Jesus Cristo. Nele a nossa compaixão por aquelas crianças acometidas de atrocidades sexuais por quem quer que seja juntamente com suas famílias e mesmo confiando na misericórdia, já que felizes são os misericordiosos (Cf. Mt 5,7), a Igreja categoricamente afirma que ama a pessoa humana; mas condena a pedofilia!
Pe. Matias Soares.
Sacerdote do Clero da Arquidiocese de Natal.
Por Cacilda Medeiros
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