sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Assembléia define prioridades da Arquidiocese de Natal para 2008

A Arquidiocese de Natal mudará o formato e a composição da Assembléia de Pastoral, a partir de 2008. A composição será feita por regiões pastorais, assim definidas: Região Urbana, compreendendo as paróquias e zonais de Natal e Grande Natal; Região Agreste, Potengi e Trairi, compreendendo as paróquias e zonais destas regiões geográficas do Estado; e a Região de Mato Grande, Sertão Central e Salineira, formada pelas paróquias e zonais destas áreas geográficas.

Reunidos a partir destas regiões, os partricipantes definiram as prioridades para 2008. A Região Urbana priorizou a realização de Missões Jovens e a preparação do Congresso Eucarístico Missionário, com a elaboração de um subsídio, no dia 21 de fevereiro de 2008. Também definiu para o dia 29 de dezembro de 2007, às 16 horas, na Catedral Metropolitana, a Missa de encerramento do Ano da Família abertura do Ano da Juventude.

A Região Agreste, Potengi e Trairi, decidiu dar continuidade ao plano de 2007, priorizando a Juventude; formação, através de escola missionária, escola da fé, semana bíblica e semana catequética; família e missões, com as assembléias do povo de Deus e festival de música em nível, semana da cidadania e missão jovem; e, por fim, o Projeto Cidadania, direcionado para a formação de conselheiros e investimento na Campanha da Fraternidade de 2008.

Por sua vez, a Região Mato Grande, Sertão Central e Salineira decidiu apoiar o programa do Ano da Juventude, especialmente o Festival de Músicas, e propôs a realização de olimpíadas da juventude, Caminhada da paz e Romaria da Juventude, além continuar com a diretriz 2 - Renovar a Comunidade - e acentuar a presença da Igreja na formação das comunidades.

As decisões foram subsidiadas pelas exposições feitas pelo Prof. Itamar de Souza, a partir de um dos aspectos da Pesquisa da Arqudiocese, sobre o crescimento dos evangélicos, e do Mons. Virgílio Almeida, sobre a V Conferência de Aparecida. Uma celebração do envio e a bênção do Arcebispo, concluíram o evento.


Por CNBB

Santuário nacional de Aparecida inaugura capela

No dia 27 de novembro, será inaugurada a Capela da Ressurreição no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, SP. A capela será um espaço de oração e reflexão. Nela serão abrigados os restos mortais dos bispos que atuaram na arquidiocese: dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, dom Antônio Ferreira de Macedo e dom Geraldo Maria de Moraes Penido.

O evento terá início com uma missa, às 9h, presidida pelo arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis e concelebrada pelo presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha; o arcebispo de Campinas, dom Bruno Gamberini; o arcebispo de Sorocaba, dom Eduardo Benes de Sales; o reitor do Santuário, padre Mauro Matiazzi e o administrador, padre Hélcio Vicente Testa. Após a missa, acontecerá a benção da Capela, localizada na explanada João Paulo II.


Por CNBB

Santo André Avelino


Neste dia em que celebramos a santidade da vida de André, não podemos deixar de citar a festa da dedicação da Basílica do Latrão, pois é honrada e chamada de "mãe e cabeça de todas as igrejas da Urbe e do Orbe", já que foi a primeira igreja construída em Roma, pelo imperador
Constantino.
Todos os Batizados são chamados filhos da Mãe lgreja, por isso ela apresenta seus filhos santos a cada dia, a fim de mostrar-nos o fim que espera aos obedientes que honram sua Mãe e Esposa de Cristo. Assim, viveu Santo André, que nasceu em Nápoles em 1520 em uma família cristã inserida na realidade do Igreja e morreu, ou melhor, entrou na Igreja Triunfante no ano de 1608.
Santo André Avelino depois de formado em advocacia, abandonou quando se viu caindo em mentiras, e abandonou-se em Deus para viver sua vocação Sacerdotal, e introduzir nas casas religiosas as exigências do Concílio de Trento, como um arcebispo o designou. Por "sentir com a Igreja" Avelino que entrou para a família Teatina, fez tudo em comunhão e buscando a comunhão com outros, mas nada o impediu de sofrer e avançar, pois sua espiritualidade lhe assegurava: "tudo o que eu faço e sofro...O que é isso em comparação com o que Jesus fez e sofreu por mim? Quem me dera que em sua honra eu fosse flagelado, pregado na cruz e assim pudesse exalar meu suspiro!"
Santo André Avelino... rogai por nós!

Arquidiocese está em contagem regressiva para a Festa da Padroeira

A festa da padroeira da Arquidiocese e da cidade do Natal, Nossa Senhora da Apresentação, terá início dia 11 próximo. Às 18h30, haverá procissão luminosa, da Pedra do Rosário para a Catedral. No mesmo horário, sairá uma carreata da Igreja de São Pedro, no Alecrim, também para a Catedral, onde acontecerá hasteamento das bandeiras e missa.

No período de 12 a 20, às 5 horas, haverá caminhada penitencial, da Igreja do Rosário para a Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, terminando com celebração eucarística; e, às 19 horas, celebração de novena, na Catedral.
Nos dias 12 e 13, na Catedral Metropolitana, às 12 h, será dada bênção dirigida a representantes de diversos segmentos da sociedade. No dia 14, às 10 h, será a bênção dos militares. No dia 16, às 8h30, acontecerá a procissão das crianças, da antiga Catedral para a Catedral Metropolitana, culminando com missa, presidida pelo Pe. José Freitas Campos.

A programação sócio-cultural será desenvolvida de 11 a 20, às 20 horas, no pátio da Catedral, com funcionamento de barracas e shows com bandas militares e cantores potiguares. No dia 13, acontecerá o 3º Festival de Bem com a Vida, a partir das 14h30, sob a responsabilidade da Pastoral da Pessoa Idosa. No dia 15, a partir das 15 h, será realizado o 10º Festival de Música Religiosa Católica. No dia 17, haverá o Jantar de Nossa Senhora da Apresentação.

A festa da padroeira da Arquidiocese será encerrada no dia 21, com a seguinte programação: às 4h30, procissão fluvial no Rio Potengi; às 5 h, missa, na Pedra do Rosário, presidida pelo Vigário Geral da Arquidiocese, Pe. Aerton Sales da Cunha; às 7h30, missa, na antiga Catedral; às 8h30, 9h30 e 10h30, missa, na Catedral Metropolitana; às 14 h, procissão, saindo da Basílica dos Mártires, no bairro de Nazaré para a Catedral, onde haverá missa, presidida pelo Arcebispo, Dom Matias Patrício de Macêdo.


Por Cacilda Medeiros

Dia dos mortos, memória e esperança

Dois de Novembro é o dia da comemoração dos mortos. Um dia especial, cada ano, para lembrar os entes queridos que já se encontram na eternidade. Esta data nos ajuda a fazer memória de todos aqueles que completaram o seu tempo aqui na terra, deixaram suas marcas e se foram para junto de Deus, do Deus da vida, de onde todos saem.

Fazer memória é uma coisa benfazeja a todo humano. Quando a mente viaja no passado, trazendo à consciência as ligações com os antepassados, com os amigos e entes queridos, recupera as lembranças destas vidas e o que elas significaram na própria existência. Por exemplo: lembrar os pais é como voltar à fonte da própria vida, acordando lembranças tão queridas e deixando o coração bater no ritmo de uma bonita prece de gratidão. Obrigado, Senhor, pelos meus pais, o amor que deles recebi, a formação para o bem, a capacidade de ver a vida com o olhar da fé e da esperança. Tais lembranças fazem muito bem a cada pessoa que se sente em sintonia com a sua história e com os seus ancestrais. Sabemos donde viemos e para onde iremos. Viemos de Deus e dos nossos antepassados. Iremos para onde eles já se encontram: junto de Deus!

Todo ser humano precisa de referências. E as referências primárias de cada um são seus entes queridos. A vida, os valores, as experiências acumuladas dos pais são passadas para os filhos. Nos filhos os pais continuam de certo modo vivos. Ora, nesta celebração dos finados, as lembranças mais caras são ativadas na mente e no coração de cada um e são convertidas em preces ao Deus da vida para que Nele todos descansem em paz.

Além da memória dos antepassados, o Dia de Finados nos faz pensar no nosso futuro. Olhando para os que já partiram desta vida nasce a certeza de que o destino de todo ser humano é empreender esta viagem definitiva para o reino da eternidade. Diante deste horizonte que se aproxima inexoravelmente, a morte, o homem é interpelado e convidado a se preparar para o que está por vir.

Neste ponto, abre-se a possibilidade de uma pergunta fundamental: “o que existe depois da morte?” Os incrédulos respondem: nada! Para eles a vida termina com a morte. Os cristãos, baseados na revelação do Filho de Deus, afirmam: “há a ressurreição dos mortos!” A vida renasce numa condição nova, não material, mas espiritual. Entramos no reino da vida de Deus, na habitação da luz, da paz, da harmonia, onde não há mais dor, nem choro, nem tristeza, nem sofrimento, mas só alegria total. É a plenitude da vida aquilo que todos sonham e esperam.

Da resposta cristã à pergunta - o que há depois da morte? - surge um sentido de esperança. Este futuro não assusta, nem é uma ameaça ao homem de fé. Ao contrário, é um amanhã luminoso que vem confirmar a profunda experiência de crença na eternidade. A vida foi criada por Deus para perdurar para sempre. Aqueles que esperam a vida eterna têm uma razão fantástica para viver e viver bem. Sabem que estão aqui de passagem, aguardando o amanhã definitivo. Sabem igualmente que precisam construir a vida eterna agora e para isto contam com as orientações deixadas por Jesus Cristo no Evangelho. Que serenidade pensar na morte como a porta para a vida eterna. Uma porta que abre o tempo da paz que não se extingue.

É esta esperança forjada na experiência de fé do Povo de Deus e confirmada por Jesus Cristo Ressuscitado. Ele deu para toda a humanidade as razões da esperança e a certeza que a eternidade pertence a Deus. Ora, se somos de Deus, se pertencemos a Ele, então ressuscitaremos para a vida eterna. A fé na ressurreição é central no cristianismo e é o que faz a diferença das outras religiões. No Credo, nós professamos: creio na ressurreição dos mortos.

Deste modo, comemorar os mortos, é fazer memória e alimentar a esperança. Da lembrança dos que já estão na eternidade colhe-se força e sabedoria para avançar, passo a passo, vencer obstáculos e construir a vida. Da reflexão sobre a morte como abertura para a eternidade nasce a esperança de uma vida plena, prometida pelo Filho de Deus a todos os que Nele acreditam: Eu vim para que tenham vida e a tenham em plenitude (Jo 10,10).


Por Dom Delson