sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Paróquia realizará estudo sobre a CF 2008

A nossa paróquia, Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, realizará amanhã (9), um estudo sobre a Campanha da Fraternidade 2008, que nos traz o tema “Fraternidade e defesa pela Vida” e o lema “Escolhe, pois, a Vida” (Dt 30,19).

Dentro da programação do referido estudo, está um vídeo de 15 minutos sobre a CF.
ORAÇÃO DA CF 2008

Ó Deus Pai e Criador, em vós vivemos, nos movemos e somos! Sois presença viva em nossas vidas, pois nos fizestes à vossa imagem e semelhança. Proclamamos as maravilhas de vosso amor presentes na criação e na história. Por vosso Espírito, tudo se renova e ganha vida.

Nosso egoísmo muitas vezes desfigura a obra de vossas mãos, causando morte e destruição. Junto aos avanços, presenciamos tantas ameaças à vida. Que nesta quaresma acolhamos a graça da conversão, tornando-nos mais atentos e fiéis ao Evangelho.

Que o compromisso de nossa fé nos leve a defender e promover a vida no seu início, no seu crescimento e também no seu declínio. Vosso Filho Jesus Cristo, crucificado-ressuscitado, nos confirma que o amor é mais forte que a morte. Como seus discípulos queremos “escolher a vida”.

Maria, mãe da Vida, que protegeu e acompanhou seu Filho, da gestação à ressurreição, interceda por nós, Amém!

OPTAR PELA VIDA

Iniciamos a Campanha da Fraternidade 2008. Seu tema é “Fraternidade e Defesa da Vida”, e o lema “Escolhe, pois, a vida”. Vida, por sinal, já foi o tema de várias campanhas da CNBB: Reconstruir a vida (1974), Fraternidade e vida (1984); também aparece em lemas: Para que todos tenham vida (1984), A serviço da vida e da esperança (1998), Vida sim, drogas não (2001), Vida, dignidade e esperança (2003), Água, fonte de vida (2004) e Vida e missão neste chão (2007).
A escolha do tema deste ano é a “expressão da preocupação com a vida huma-na, ameaçada desde o início pelo aborto até sua consumação com a eutanásia”. Tema preciso e desafiador! Somos colocados diante de uma escolha entre a morte (aborto e eutanásia) e a vida.
O lema se inspira na Bíblia. O povo de Israel se encontrava a caminho da Terra Prometida. Em sua longa peregrinação, foi encontrando vários povos, com os quais devia se relacionar e dialogar. Esses povos tinham outra cultura e outros deuses, aos quais era solicitado a adorar, esquecendo Javé que os havia libertado da escravidão do Egito. Optar por esses deuses significaria esquecer o projeto libertador de Javé e, por-tanto, a morte. Optar pelo Deus libertador significaria caminhar para a liberdade, e, portanto, para a vida (Dt 30,11ss). Coube ao povo escolher! E o povo - ainda que en-tre lutas e sacrifícios - escolheu a vida! E foi fiel a Javé e à caminhada libertadora!
Este dilema se coloca para nós hoje no que diz respeito à vida. Estamos vivendo numa cultura, na qual muitos defendem, com base nos atuais conhecimentos científi-cos sobre a fertilidade humana, uma posição de liberdade quanto à geração de filhos. O argumento é de que o bebê aceito dentro de um planejamento familiar terá melho-res condições afetivas e materiais para seu desenvolvimento. Ao contrário, os bebês concebidos em situações de ignorância, imprudência, aventura e irresponsabilidade social não teriam condições ideais de vida. Os que se declaram favoráveis ao aborto afirmam que a defesa da vida, como proposto na Campanha da Fraternidade, é assun-to religioso. E a sociedade, ao se autodefinir como laica, pode traçar caminhos pró-prios, alegando, inclusive, razões de saúde pública.
Entretanto, se contemplarmos o espetáculo maravilhoso da natureza, tudo o que nos encanta - desde as mais pequeninas células de nosso organismo até a grande-za dos astros - e nos dermos conta de que tudo isto “conspira” em favor da vida, não poderíamos deixar de nos interrogar sobre a origem de tudo isto.
Quem nos fala expressamente da origem da vida é a Bíblia. Após criar o mundo, Deus disse que “tudo era bom” (Gn 1,21), e quando criou o ser humano, homem e mulher, disse que “era muito bom” (Gn 1,31). O mundo criado por Deus é belo. Proce-demos de um desígnio divino de sabedoria e amor.
O Documento de Aparecida nos ajuda a refletir: “A vida é presente gratuito de Deus, dom e tarefa que devemos cuidar desde a concepção, em todas as suas etapas, até a morte natural, sem relativismos. A globalização influi nas ciências e em seus mé-todos, prescindindo dos procedimentos éticos. Discípulos de Jesus, temos que levar o Evangelho ao grande cenários delas, promover o diálogo entre ciência e fé e, nesse contexto, apresentar a defesa da vida. Este diálogo deve ser realizado pela ética e em casos especiais por uma bioética bem fundamentada. A bioética trabalha com essa base epistemológica, de maneira interdisciplinar...” (DA, 464-5).
“Assistimos hoje a novos desafios que nos pedem ser voz dos que não têm voz. A criança que está crescendo no seio materno e as pessoas que se encontram no ocaso de suas vidas são exigência de vida digna que grita ao céu. A liberalização e a banali-zação das práticas abortivas são crimes abomináveis, como também a eutanásia” (DA, 467). O texto base nos convoca ao discernimento sobre: vida, pessoa humana, avanço das ciências, esterilidade conjugal, gestação indesejada, manipulação do embrião, vida afetivo-sexual, pobreza, violência, sofrimento e morte.
Como o Povo de Deus, é preciso optar pela vida. E quem heroicamente fez a opção pela vida de seu bebê foi Santa Gianna Beretta Molla. Nascida em 1922, em Magenta, perto de Milão na Itália, teve ótima educação cristã. Formou-se em medicina e cirurgia pela Universidade de Pavia e se especializou em pediatria na Universidade de Milão. Em 1955, casou-se com Pietro Molla. Teve 1 filho e 3 filhas. Na gravidez da úl-tima, foi descoberto um fibroma no útero. Consciente do problema, levou para frente a gravidez e disse a seu médico: “Se você precisa decidir entre eu e a criança, escolha a criança”. Deu à luz à criança e uma semana depois faleceu, com 39 anos de idade. Foi reconhecida a santidade de sua vida manifestada no heroísmo desta opção pela vida de sua filha. Foi canonizada em 16 de maio de 2004.
Deus nos conceda zelar pela vida e a lutar por políticas públicas em sua defesa, tendo presente neste ano eleitoral, ações que visem garantir o direito à vida, em cum-primento do artigo 5º da Constituição Federal e dar aos idosos dignas condições de vida. Santa Gianna Beretta Molla interceda!

Dom Jacyr Francisco Braido, CS, Bispo de Santos

Igreja volta a celebrar Missa dos Jovens

A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição tem a honra de começar a celebrar à tradicional Missa dos Jovens amanhã (9). Amanhã a referida missa será celebrada às 19h, por causa de um estudo que acontecerá depois da missa.

Este ano em que a Diocese de Caicó teve o privilégio de dedicar ao futuro do nosso país que são os jovens. Estes que precisam de Deus, para que “escolha, pois, a Vida”, principalmente aqueles que estão no mundo das drogas e que estão na cadeia. Para que Deus derrame às suas bênçãos e dê a eles a graça da conversão.

Fevereiro

8- Mt 9,74-15
9- Lc 5, 27-32
10- Mt 4, 1-11
11- Mt 25, 31-46
12- Mt 6, 7-15
13- Lc 11, 29-32
14- Mt 7, 7-12
15- Mt 5, 20-26
16- Mt 5, 43-48
17- Mt 17, 7-9
18- Lc 6, 36-38
19- Mt 23, 1-12
20- Mt 20, 17-28
21- Lc 16, 19-31
22- Mt 16, 13-19
23- Lc 15, 1-3.11-12
24- Jo 4, 5-42
25- Lc 4, 24-30
26- Mt 18, 21-35
27- Mt 5, 17-19
28- Lc 11, 14-23
29- Mc 12, 28b-34

Evangelho!

A partir de hoje vocês terão a lista do santo Evangelho dos mês do ano. Se possível também colocaremos um breve comentário sobre as palavras evangelho.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Pe. Gobbi participa de Cenáculo em Natal

O fundador do Movimento Sacerdotal Mariano, Pe. Stéfano Gobbi, estará em Natal, dia 15 deste mês. Ele vem participar do Cenáculo Regional do Movimento Sacerdotal Mariano, que acontecerá na Catedral Metropolitana. A programação terá início às 16 h, com reza do terço, seguida de uma meditação feita pelo Pe. Gobbi. Às 17h30, haverá missa, presidida pelo Pe. Gobbi. Na ocasião será feito o ato de consagração ao Coração Imaculado de Maria.
O Movimento Sacerdotal Mariano nasceu na Itália, em 1972, por iniciativa do Pe. Stéfano Gobbi. Em maio naquele ano, ele fazia uma peregrinação por Fátima, Portugal, quando teve uma inspiração: rezar pelos padres e formar, com eles, um grupo de oração consagrado ao Imaculado Coração de Maria. A partir daí, nasceu o Movimento e se espalhou pelo mundo inteiro.


Por CNBB

“Escolha, pois, a Vida” (Dt 30,19)

A Campanha da Fraternidade deste ano nos traz um lema muito importante para o mundo em que estamos vivendo. Mundo este que só se escuta em tele jornais e rádios, suicídios, na maioria, de jovens e adolescentes, por motivos bestas e a maior causa é a falta de Deus.

O lema nos proporciona uma opção de “escolher, pois, a vida”, dom que Deus nos deu. “Eu vim para que tenhas vida e vida em abundancia”, diz o santo evangelho.

Deus nosso Pai criou “a vida e o bem, e ao contrário a morte e o mal” (Dt 30,15). Então, esse versículo nos faz refletir. Para que resista ao mal e a morte, e andeis no caminho do Senhor teu Deus e o ames, então, Deus nos propõe “Escolher, pois, a Vida”.

Novo blog!

Acabou de ser lançado o nosso Blog "A Fé Católica", mais um blog de evangelização no mundo.
Você encontrará doutrinas católicas, temas polêmicos, artigos e muito mais.

Clique Aqui ou acesse http://www.afecatolica.blogspot.com/ e comprove o que estamos anunciando!

Histórico de Campanha da Fraternidade

Esta iniciativa foi lançada, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1963, sob a influência do espírito do Concílio Vaticano II. O tempo do Concílio foi fundamental para a concepção e estruturação da Campanha da Fraternidade e da renovação eclesial. Os bispos brasileiros, reunidos em Roma e hospedados na mesma casa, começaram a arquitetar um plano de ação que pusesse em prática as determinações que receberiam então. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

Em 20 de dezembro de 1964, os Bispos aprovaram o fundamento inicial da mesma intitulado: "Campanha da Fraternidade - Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma". Em 1965, tanto Cáritas quanto Campanha da Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Nacional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da CNBB. A CNBB - passou a assumir a CF. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF. Em 1967, começou a ser redigido um subsídio maior que os anteriores para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da CF. A partir de 1971, participam deles também a Presidência e a Comissão Episcopal de Pastoral.

Em 1970, a Campanha da Fraternidade ganhou um apoio: a mensagem do Papa em rádio e televisão em sua abertura, na quarta-feira de cinzas. A mensagem papal, lida neste dia, ainda enriquece as aberturas, dando incentivo importante.

Ao longo dos mais de trinta anos, podem ser destacadas as seguintes fases nos seus temas:

Primeira fase: Em busca da renovação interna da Igreja
Renovação da Igreja
1964 - tema: Igreja em Renovação/ Lema: Lembre-se: você também é Igreja
1965 - tema: Paróquia em Renovação/ Lema: Faça de sua paróquia uma Comunidade de fé, culto e amor
Renovação do Cristão
1966 - tema: Fraternidade/ Lema: Somos responsáveis uns pelos outros.
1967 - tema: Co-responsabilidade/ Lema: Somos todos iguais, somos todos irmãos.
1968 - tema: Doação/ Lema: Crer com as mãos.
1969 - tema: Descoberta/ Lema: Para o outro, o próximo é você.
1970 - tema: Participação/ Lema: Participar.
1971 - tema: Reconciliação/ Lema: Reconciliar.
1972 - tema: Serviço e Vocação/ Lema: Descubra a felicidade de servir.
Segunda fase: A Igreja Católica preocupa-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça (Concílio Vaticano II, Conferência de Medellín e Conferência de Puebla
1973 - tema: Fraternidade e Libertação / Lema: O egoísmo escraviza, o amor liberta
1974 - tema: Reconstruir a Vida / Lema: Onde está teu irmão?
1975 - tema: Fraternidade é Repartir / Lema: Repartir o Pão
1976 - tema: Fraternidade e Comunidade / Lema: Caminhar juntos
1977 - tema: Fraternidade na Família / Lema: Comece em sua casa
1978 - tema: Fraternidade no Mundo do Trabalho/ Lema: Trabalho e justiça para todos
1979 - tema: Por um mundo mais humano / Lema: Preserve o que é de todos
1980 - tema: Fraternidade no mundo das Migrações Exigência da Eucaristia / Lema: Para onde vais?
1981 - tema: Saúde e Fraternidade / Lema: Saúde para todos
1982 - tema: Educação e Fraternidade / Lema: A verdade vos libertará
1983 - tema: Fraternidade e Violência /Lema: Fraternidade sim, violência não
1984 - tema: Fraternidade e Vida /Lema: Para que todos tenham Vida
Terceira fase: A Igreja Católica volta-se para situações existenciais do povo brasileiro
1985 - tema: Fraternidade e fome / Lema: Pão para quem tem fome
1986 - tema: Fraternidade e terra / Lema: Terra de Deus, terra de irmãos
1987 - tema: A Fraternidade e o Menor / Lema: Quem acolhe o menor, a Mim acolhe
1988 - tema: A Fraternidade e o Negro / Lema: Ouvi o clamor deste povo!
1989 - tema: A Fraternidade e a Comunicação /Lema: Comunicação para a verdade e a paz
1990 - tema: A Fraternidade e a Mulher / Lema: Mulher e homem: imagem de Deus
1991 - tema: A Fraternidade e o Mundo do Trabalho / Lema: Solidários na dignidade do trabalho
1992 - tema: Fraternidade e Juventude / Lema: Juventude - caminho aberto
1993 - tema: Fraternidade e Moradia / Lema: Onde moras?
1994 - tema: A Fraternidade e a Família / Lema: A família, como vai?
1995 - tema: A Fraternidade e os Excluídos / Lema: Eras tu, Senhor?
1996 - tema: A Fraternidade e a Política / Lema: Justiça e paz se abraçarão!
1997 - tema: A Fraternidade e os Encarcerados / Lema: Cristo liberta de todas as prisões.
1998 - tema: Fraternidade e educação / Lema: A serviço da vida e da esperança
1999 - tema: Fraternidade e os desempregados / Lema: Sem trabalho... Por quê?
2000 (ecumênica) - tema: Dignidade humana e paz / Lema: Novo milênio sem exclusões
2001 - tema e lema: Vida sim, drogas não! /
2002 - tema: Fraternidade e povos indígenas / Lema: Por uma terra sem males!
2003 - tema: A fraternidade e as pessoas idosas / Lema: Vida, dignidade e esperança.
2004 - tema: A fraternidade e a água / Lema: Água, fonte de vida.
2005 - tema: Campanha da fraternidade ecumênica / Lema: Felizes os que promovem a paz!
2006 - tema: Fraternidade e pessoas com deficiência / Lema: Levanta- te e vem para o meio!
2007 - tema: Fraternidade e Amazônia/Lema: Vida e missão neste chão.
2008 - tema: Fraternidade e Defesa da Vida /Lema: Escolhe, pois, a Vida .

Fonte: Wikipédia

Quaresma, que tempo é esse? Porque não se canta o glória e o aleluia?

A Quaresma, assim entendida, é o tempo oportuno em que a Graça de DEUS nos é oferecida mais copiosamente para a nossa conversão mais radical. Cada fiel católico saberá discernir os meios eficazes (jejum, abstinência, obras de caridade...) para mais e mais se libertar dos resquícios do pecado que ficam no fundo do coração humano.

Durante todo o tempo da quaresma a Igreja nos oferece os meios para que possamos nos manter firmes: a Via Sacra, o jejum, onde mortificamos a carne, a esmola, onde nos desprendemos do que é material e a confissão Sacramental onde vivemos o apelo da Igreja: “Convertei-vos e crede no evangelho”.

Este tempo é composto de cinco semanas e termina na quarta-feira da Semana Santa. A cor usada é a roxa, as flores e a música são moderadas e não se canta o Glória e o Aleluia, com exceção no 4o Domingo que é chamado de “Domingo de Alegria”, é a alegria de estarmos próximos da Páscoa. Neste Domingo pode-se usar a cor rosa.

Neste tempo da quaresma em algumas igrejas usa-se cobrir as imagens de roxo (significa recolhimento, mas não é obrigatório cobri-los).

Para valorizar este tempo tão importante, a Igreja no Brasil promove a Campanha da Fraternidade para nos incentivar a rezar e trabalhar por uma causa. Por exemplo: Os excluídos, os sem trabalhos, os índios, etc...

Senador Federal homenageia Monsenhor Jonas Abib e Canção Nova

O Senador Federal, Cícero de Lucena Filho, hoje (07) na reunião do Senado fez sua homenagem à Canção Nova e ao seu fundador Monsenhor Jonas Abib, assim contando a história do seguinte canal.

O referido senador cita em uma de suas palavras dirigidas ao presidente do senado, seus colegas do senado e óbvio que aos telespectadores que assistiam aquele momento, que é um canal que não é preciso propagandas para o sustento do canal e sim dos fiéis que é quem "sustentam" e isso é interessante, como também tem suas rádios que do mesmo jeito também evangeliza. "Quando se tratou de jovens logo apareceu Dunga", diz o senador.

O Jejum e a Abstinência

Com o intuito de fazer penitência por nossos pecados, de melhor nos dispor para a oração e de estar unidos aos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Igreja nos pede, nos tempos de penitência, que ofereçamos jejum e abstinência a Deus.

O Jejum:

Praticado desde toda a Antiguidade pelo povo eleito, como sinal de arrependi­mento, praticado por Nosso Senhor Jesus Cristo e por todos os santos, recomendado pela Santa Igreja como instrumento de santificação da alma, de controle do corpo e equilíbrio emocional, o jejum obrigatório foi sendo reduzido ao longo dos séculos.
Quando devemos jejuar por obrigação?

Na Quarta-feira de cinzas, abertura da Quaresma
Na Sexta-feira Santa, dia da morte de Nosso Senhor.

No entanto, todos os católicos devem ter a mortificação e o jejum presentes em suas vidas ao longo do ano, principalmente durante o Advento, a Quaresma e nas Quatro Têmporas, tendo sempre o espírito mortificado, fugindo do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecendo alguns sacrifícios a Deus, seja no comer, no beber, nas diversões (televisão principal­men­te), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo.
Assim sendo, mesmo não sendo obrigatório, continua sendo recomendado o jejum nas Quartas e Sextas da Quaresma e do Advento, guardando-se sempre o espírito pronto para as pequenas mortificações também nos demais dias.

Quem deve jejuar?
As pessoas maiores de 21 anos são obrigadas. Mas é evidente que os adolescentes podem muito bem oferecer esse sacrifício sem prejuízo para a saúde.
Quanto às crianças menores, mesmo alimentando-se bem, devem ser orientadas no sentido de oferecer pequenos sacrifícios, e acompanhar a frugalidade das refeições.
As pessoas doentes podem ser dispensadas (é sempre bom pedir a permissão ao padre)
As pessoas com mais de sessenta anos não têm obrigação de jejuar, mas podem fazê-lo se não houver perigo para a saúde.

Como jejuar nos dias de jejum obrigatório?
- Café da manhã mais simples que de hábito: uma xícara de café puro, um pedaço de pão, uma fruta.
- Almoço normal, mas sem carne (peixe pode), sem doces e sobremesas mais apetitosas, sem bebidas alcoólicas ou refrigerantes.
- No jantar, um copo de leite ou um prato de sopa, um pedaço de pão, uma fruta.
São inúmeras as passagens das Sagradas Escrituras referentes ao jejum. Eis algumas poucas referências:
II Reis XII,16
Tobias XII,8
Daniel I, 6-16
S. Mateus IV,1
S. Mateus VI, 17
S. Mateus XVII,20
Atos XIV,22
II Coríntios VI,5

A Abstinência de carne

Dentro do mesmo espírito de mortificação, pede-nos a Santa Madre Igreja a mortificação de não comer carne às sextas-feiras, o ano todo, de modo a honrar e adorar a santa morte de Nosso Senhor. (ficam excluídas as sextas-feiras das grandes festas, segundo a orientação do padre).
A abstinência ainda é praticada e, diferente do jejum, começa desde a adolescência, a partir dos quatorze anos.
Nas sextas-feiras do ano, e mais ainda durante os tempos de penitência, saibamos oferecer esse pequeno sacrifício a Nosso Senhor. Se vamos a um restaurante, peçamos peixe (muitos restaurantes ainda hoje servem pratos de peixe nas sextas-feiras).

O Jejum eucarístico

O jejum eucarístico é o fato de se comungar sem nenhum alimento comum no estômago, em honra à Santíssima Eucaristia.
O espírito do jejum eucarístico é de receber a Santa Comunhão como primeiro alimento do dia. Quando o Papa Pio XII modificou a disciplina do jejum eucarístico, devido à guerra, salientou que todos os que podiam deviam praticar esse jejum, chamado natural : só tomar alimento depois da comunhão. Quem assiste à Santa Missa cedo pode, muitas vezes, praticar esse jejum.
Apesar da lei eclesiástica em vigor determinar apenas uma hora antes da comunhão para o jejum eucarístico, todos os padres sérios pedem a seus fiéis que se esforçem para deixar três horas, visto que uma hora não chega a ser nem mesmo um sacrifício.
Caso as crianças ou pessoas debilitadas precisarem tomar algo antes da comunhão, com menos de três horas, procurem, ao menos, tomar apenas líquido, um copo de leite, por exemplo. Porém, tendo se alimentado com menos de uma hora antes da hora da comunhão, não se deve, de modo algum, se aproximar da Sagrada Mesa.

O jejum, a abstinência e o confessionário

Como o jejum e a abstinência fazem parte dos mandamentos da Igreja, devemos nos empenhar para praticá-los por amor de Deus. Caso haja alguma negligência ou fraqueza da nossa vontade que nos leve a quebrar o santo jejum ou a abstinência, devemos nos arrepender por não termos obedecido ao que nos ordena nossa Santa Madre Igreja, confessando-nos por termos assim ofendido a Deus.
Nos casos de esquecimento, devemos substituir essa obra por outra equivalente, como fazer o jejum em outro dia, rezar um terço, etc.
É sempre bom lembrar que a água pura não quebra o jejum.
As pessoas inclinadas à mortificação e ao jejum não devem nunca determinar um aumento de penitência sem o consentimento explícito do sacerdote responsável. O demônio usa muito o excesso de penitência corporal para enfraquecer a alma. Tudo fazer na obediência.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Jovem jardinense ganhou Copa América de TaeKwondo


O jovem, Franciedson Dantas, ganhou a Copa América de TaeKwondo 2008, que ocorreu nos dias 25,26 e 28 do mês passado, na cidade de São Paulo-SP.

Isso dá orgulho a nós jardinenses...

Santo Padre celebra Quarta feira de Cinzas


O Santo Padre, Bento XVI, celebrou hoje (06), na Basilica Romana de Santa Sabina, a primeira estaçao quaresmal com o Rito da Imposiçao das Cinzas
aos cardeais, clero e povo ali presente.
Por Padre Flávio

Como o Cristão Deve Considerar a Morte?

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou” (Eclesiastes 3:1,2)

“Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte, do que o dia do nascimento de alguém” (Eclesiastes 7:1).

O dia da morte do cristão é melhor do que o dia do seu nascimento. Contudo, seu nascimento foi essencial para o dia da sua morte ser melhor. Quando alguém diz que uma segunda coisa é melhor do que a primeira, deve-se entender que a primeira coisa tem valor intrínseco. Todos os dias do cristão em Cristo sobre a terra são bons, mas estar com Cristo na glória eterna será melhor. Paulo foi abençoado em Cristo sobre a terra, mas o apogeu da bênção para Paulo seria estar com Cristo na glória: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne” (Filipenses 1:21-24).

Quando as coisas estão certas, uma conclusão é melhor do que um princípio. Portanto, o fruto é melhor do que a flor, a colheita é melhor do que a semeadura, a vitória é melhor do que a guerra, a recompensa é melhor do que o dificultoso percurso do trabalho, e o bom vinho é guardado para a conclusão da jornada (João 2:1-11).

A transformação da água em vinho foi o primeiro milagre realizado por Cristo para mostrar ser Ele mesmo o cumprimento das cerimônias do Antigo Testamento. Quando o homem tiver feito tudo o que ele pode, uma grande deficiência ainda permanecerá: “Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:3,4). O milagre foi operado em silêncio profundo. Nada é declarado com respeito ao método de operação. Nenhum meio foi empregado. O mesmo é verdadeiro na regeneração. Nada é declarado sobre como Cristo mudou a água em vinho. Ninguém pode traçar os princípios, pois um véu está posto sobre os atos criativos de Deus.

O nascimento introduz a depravação no mundo. Davi disse: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras” (Salmo 58:3). A morte remove essa depravação. A morte que no final Paulo morreu foi apenas o estágio final de uma morte que tinha sido contínua por toda a sua peregrinação cristã (2 Coríntios 4:10-5:10).

Jó disse: “O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação. Sai como a flor e se seca; foge também como a sombra e não permanece” (Jó 14:1,2 ). Nunca passa um dia na vida de um cristão quando ele não é apresentado com objetos que deveriam lhe fazer refletir sobre a sua partida final. Nenhum estágio da vida, da infância à sepultura, é isento de inquietações. Até os melhores dos santos quase não têm tempo para vestir suas almas antes de deixaram os seus corpos. A vida humana é lisonjeira em seu princípio, pois ela vem como uma flor, mas ela breve vai embora e parte sem retorno. A morte leva o cristão ao descanso eterno: “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Apocalipse 14:13). Essa é uma das sete bem-aventuranças registradas em Apocalipse (1:3; 14:13; 16:15; 19:9; 20:6; 22:7; 22:14). A bem-aventurança prometida em Apocalipse 14:13 será um conforto especial durante a tribulação aos santos que não tiverem sido assassinados.

O nascimento traz todos a um estágio de morte: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9:27). Ninguém deveria zombar do julgamento até que ele pudesse zombar da morte. Ninguém, senão uma pessoa insensível, ridiculariza a morte física. O que aconteceu a Adão é verdade para todos os homens: “E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu” (Gênesis 5:5). Ler a história dos descendentes de Adão pode não ser interessante, mas certamente estabelece um fato importante — todo ser vivente é apontado para morrer. O outro lado dessa moeda revela que a morte é a entrada tanto para a perfeição ou glória eterna como para a punição eterna.

Deus é onipresente. Assim como Deus não pode ser medito pelo tempo, Ele não pode ser limitado pelo espaço. Além do mais, assim como nenhum lugar pode estar sem Deus, nenhum lugar pode cercá-Lo ou contê-Lo. Portanto, Deus está presente com todos pela presença de Sua Deidade, mas Ele está presente com Seus santos pela presença de Sua eficácia graciosa no tempo e de Sua eficácia graciosa na eternidade.

Lucas 16:19-31 registra um contraste entre a vida e a morte na história de um certo homem rico e um certo homem pobre chamado Lázaro. O nome “Lázaro” significa “Deus socorre”. O homem rico não era importante o suficiente para ter o seu nome mencionado. Seu nome não estava registrado no Livro da Vida. Houve uma grande diferença em suas mortes. O homem pobre morreu (nenhum funeral mencionado), e ele foi carregado pelos anjos para o seio de Abraão. O homem rico morreu e foi enterrado (Estude Jeremias 9:17,18.). Há um contraste na eternidade entre o homem rico sem nome e o homem pobre com nome, que tinha sido socorrido pelo Deus soberano.

O relato de Cristo do homem rico e de Lázaro não deve ser deixado de lado sem considerar os versículos 26-31. O homem rico era mais aguçadamente consciente da vida futura do que uma pessoa nessa vida. Ele sabia o que estava acontecendo nos três reinos: (1) seu próprio reino no Inferno (v. 24), (2) o reino que ele viu, no qual Abraão e Lázaro estavam (vv. 25, 26), e (3) o reino no qual seus cinco irmãos viviam (vv. 27-31). Hades é tabu no pensamento moderno. A punição é um mito? Remova a punição e um novo ímpeto ao crime aparecerá.


A visão que o cristão tem da morte é a seguinte:

1. A morte é a liberação final da salvação. Há mais na salvação do que meramente escapar do inferno ou ir para o céu quando alguém morre. A salvação completa não é experimentada toda de uma só vez. Cristo morreu pelas ovelhas — tempo passado. Ele vive pelas ovelhas — tempo presente. O Senhor Jesus está vindo para as ovelhas — tempo futuro. Quando o homem caiu, a queda foi completa. Seu espírito morreu imediatamente. Sua alma se degenerou progressivamente. Seu corpo morreu no final. A redenção segue a mesma ordem. Os eleitos são justificados imediatamente, santificados progressivamente e glorificados no final.

2. Morte não é cessação, mas separação da existência. O crente passa do tempo para a eternidade. Paulo usou o substantivo grego kerdos significando ganho, o adjetivo kreitton significando maior, melhor ou superior, e o advérbio mallon significando mais ou muito mais em Filipenses 1:21-23. A combinação das palavras prova que o cristão falecido não se torna inferior a uma pessoa quando ele morre: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada...E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Romanos 8:18,23). O corpo redimido será a finalização ou perfeição do que Deus o Espírito Santo começou na regeneração. O Espírito aplicou o que o Filho de Deus providenciou em Sua morte. O que o Filho providenciou foi em favor do eleito que o Pai lhe deu antes da fundação do mundo.

3. A morte é o tratamento perfeito para todas as doenças espirituais e físicas. Não é a morte da pessoa, mas é a morte dos pecados da pessoa. O pecado é a parteira que trouxe morte ao mundo, e a morte será a sepultura para o pecado enterrado. A morte entrou pelo pecado, e o pecado sairá pela morte. Enquanto os cristãos estão na carne eles experimentam renovação interna e declínio externo (2 Coríntios 4:8-18). Quando os sofrimentos são comparados com a glória eterna, eles consideram os mesmos como nada (2 Timóteo 2:12; Romanos 8:17).

4. A morte deveria ser vista como descanso do pecado, tristeza, aflições, tentações, deserções, irritações, oposições e perseguições (Apocalipse 14:13; Romanos 5:3-5; 2 Coríntios 4:7-12). Os redimidos não são vasos de mérito, mas vasos de misericórdia. O barro não é colocado na roda da providência e deixado sem mudança. O vaso de Deus deve remir o tempo, pois os dias são maus (Efésios 5:16). Isso faz o descanso celestial do cristão ainda mais maravilhoso.

5. Morte é conquistar plena liberdade de todos os inimigos internos e externos. Os cristão serão livres do pecado interior (Romanos 7:14-25). Eles também serão livres de todas as forças das trevas e das artimanhas do Diabo (Efésios 6:10-17).

6. A morte deveria ser vista com a certeza de se ter uma escolta ilustre para escoltar o cristão (Lucas 16:22), seguindo seu caminho através do vale da SOMBRA da morte: “Ainda que eu ande pela sombra da morte (trevas profundas), não temerei mal algum” (John Joseph Owens). A escuridão pode ser intensa, mas ela é apenas uma sombra. O cristão não teme mal algum, pois “Tu (seu Pastor) estás comigo” (Veja o Salmo 23).

7. O cristão olha para a morte como uma partida da imperfeição para imperfeição (2 Timóteo 4:6). Paulo viveu uma vida espiritual progressiva. Ela não foi ausente de dificuldade, perseguição e sofrimento. Contudo, essa vida estava em preparação para a morte, pois ele aguardava a experiência com confiança alegre e expectativa esperançosa.

(Sermão pregado por W. E. Best , na Kingwood Assembly of Christ, no Domingo de 29 de Setembro de 2002)

Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 02 de Agosto de 2005.