segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Implantação do Diaconato completa 20 anos no Estado e 10 na Arquidiocese


O Diaconato Permanente completará 10 anos de implantação, na Arquidiocese de Natal, no dia 29 deste mês. A Arquidiocese foi a segunda do Rio Grande do Norte a ter, em seu clero, Diáconos Permanentes, ministros ordenados que surgiram no tempo dos apóstolos, conforme os escritos bíblicos (cf. At 6). A primeira Diocese do Estado a implantar o Diaconato Permanente foi Caicó, em 1987, portanto, há 20 anos.

Quem implantou o Diaconato Permanente na Igreja do Rio Grande do Norte foi Dom Heitor de Araújo Sales. Primeiro, como bispo da Diocese de Caicó, onde ordenou José Bezerra de Araújo, em 19 de março de 1987. Segundo, como Arcebispo da Arquidiocese de Natal, onde ordenou Francisco Adilson da Silva e Francisco das Chagas Teixeira de Araújo, em 29 de novembro de 1997.
Fidelidade à Igreja

Dom Heitor afirma que, ao ordenar Diáconos Permanentes, nada mais fez do que seguir os ensinamentos do Concílio Vaticano II. “Tanto em Caicó quanto aqui, em Natal, a intenção foi restaurar a plenitude do Sacramento da Ordem, em seus três graus: o Episcopado, o Presbiterato e o Diaconato”, diz o Arcebispo Emérito de Natal.

Ele se sente feliz com o crescimento do diaconato. “Hoje, com muita alegria, vejo como o Diaconato Permanente cresceu, fazendo desaparecer algumas resistências que ainda existiam”, afirma Dom Heitor. Para ele, o Povo de Deus aspira a tudo aquilo que faz sentir a presença de Jesus no meio dele. “A Igreja, ao restaurar o Diaconato Permanente, seguiu a inspiração do Espírito Santo. Hoje, no mundo inteiro, dentro do Sacramento da Ordem, o Diaconato Permanente é o que mais cresce. Isto é sinal de obediência à vontade de Deus”, declara.

Para Dom Heitor, quem ama procura fazer, até, as mínimas aspirações daquele que se ama. “E, se amamos a Igreja, devemos fazer aquilo que é bom para a Igreja, mesmo quando não temos a obrigação de fazer”, assegura Dom Heitor.

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